6.06.2013

Kia Ora, Aotearoa! Welcome, New Zealand!

Depois de quase um mês viajando pela ilha do sul da Nova Zelândia, finalmente decidimos dar um sinal de vida! O tempo por aqui passou voando; tão rápido que decidimos esticar um pouco nossa visita e adiar nossa ida para Sydney. Afinal, hoje era o dia em que teoricamente íamos voar para Sydney; ao invés disso, cruzamos o estreito e chegamos de balsa à Wellington, a capital do país, no sul da ilha do norte.

Vamos às novidades por aqui! Para mim, a viagem começou com a minha chegada a Auckland vindo de São Paulo e com escala em Lima (diga-se de passagem ainda me recuperando das cachaças a mais que tomei no casamento da Thata e do Mamé). De Auckland fui para o centro de meditação, onde passei 10 dias em total silêncio e meditando quase 12 horas por dia. O mais difícil dessa ultra-maratona de meditação foi me acostumar às 14 horas de diferença de fuso horário: na primeira meditação da manhã (das 4h30 às 6h30) eu estava bem acordada; já nas sessões da tarde eu estava caindo de sono, sentada na almofada de pernas cruzadas! Apesar do cansaço físico e mental, o retiro foi, como da primeira vez, bastante compensador. Saí de lá jurando meditar pelo menos uma hora por dia durante esse sabático (uma promessa que tenho conseguido cumprir - uns dias mais, outros dias menos).

Saindo do centro de meditação, fui para o aeroporto de Auckland para pegar um voo para Christchurch (a maior cidade da ilha do sul), onde fui recebida pelo Roger. Dessa vez, nada de placa engraçada escrita "Ms. Sakamoto", como no nosso encontro na China. Em vez disso, encontrei um Roger aflito com o sotaque do inglês da Nova Zelândia, com a bagagem que só chegou no dia seguinte ao voo e com o fato de estar dirigindo uma furgo do lado esquerdo da pista. Assim, definitivamente começou nossa viagem de um ano juntos!

Só passamos a noite em Christchurch. No dia seguinte, saímos cedo e fomos fazer um dos meus programas preferidos em um novo país: ir ao supermercado para abastecer a furgo! Enchemos a furgo de bons vinhos neo-zelandeses (na faixa dos NZ$5-10) e nos surpreendemos com os preços das frutas e verduras (mesmo eu, que estou acostumada com os preços de São Paulo). Em seguida, pegamos uma estrada que sai da costa leste, atravessa o interior da ilha do sul, passando por Arthur’s Pass (um dos pontos mais altos da ilha) e chegando à costa oeste. No caminho, tem Castle Hill, uma região cheia de pedras e conhecida mundialmente como uma zona de boulder (um tipo de escalada em pedras baixas, sem cordas mas usando um colchão para amortecer a queda). Apesar de não ser nosso tipo de escalada, passamos dois dias lá, “brincando” nas diferentes pedras e aproveitando a paisagem, cheia de montanhas nevadas ao redor de um vale de pedras.
  
Després de qüasi un mes viatjant per la illa del sud d’aquest país, finalment ens hem decidit a donar senyals de vida! Per aquí el temps ha passat volant! Tant ràpid que hem decidit allargar una mica i enderrerir l’arribada a Sydney. Al final, ja estem quasi al final dels 35 dies que havíem planejat i encara no hem creuat a l illa del nord!

Bé al grano!

Per la Lara tot va començar amb l’arriba a Auckland el dia 23 d’abril venint de Sao Paulo i amb escala a Lima. De Auckland directe al centre de meditació sinó passar por la salida! A on es va passar 10 dies en complet silenci i meditant unes 12hores per dia, i es que per aguantar-me un any seguit,  fa falta això i molt més com diu en Quadrado, el meu sergent de Badalona! Després va agafar un avió i cap a Crischurch que es on vaig arribar jo dies després.

Per mi en canvi les coses van començar ben diferents..... jo vaig arribar a Cristchurch el dia 3 de maig des de Barcelona via Singapore. A Singapore una estada de 10 hores, em va donar temps de rostir-me de calor 37 graus!! I donar una volta per una ciutat ben moderna i curiosa on vaig poder veure un hotel d’aquells que se t’envà l’olla, una megaconstrucció! Després, rebentat, avió i cap a New Zealand! Arribo a les 14h del mig dia i sorpresa....... la puta motxilla no arriba!! Me caguen la ...........! Doncs ja em teniu allà reclamant amb el meu super english, aquesta penya té n accent que la fliplas!! i pensant, no pot ser, tot el material d’escalada, roba i de més per un any anava a la motxilla. Pos na que em donen 100 dòlars i venga usted mañana a ver si hay suerte!! Total que surto a fora, plovent, fred, em donen la furgo que havíem llogat per internete i ja em teniu allà con lo puesto, havent dormit res i na en les últimes 48h hores, pujat a una furgo conduint per la esquerra amb una empanada monumental!!! Així que decideixo que lo mes sensat es anar a un càmping i a dormir!!!

La Lara va arribar dos dies més tard, després de dormir a les afores de Cristchurch, vam anar a fer una de les coses que mes li flipen a la Lara quan està a un país nou: anar al super i carregar la furgo de jalo! La veritat es que es força curiós lo dels supers quan ets a l’estranger. D’allà carretera i manta direcció a la costa oest per una carretera que creua d’est a oest passant per Arthur’s Pass , un dels punts més alts de l’illa.  De camí hi ha Castle Hill, una zona de boulder, sembla ser que força coneguda pels friquis del boulder. Vam passar dos dies allà apretando de lo lindo i encantats amb el paisatge de muntanyes nevades, prats verds i el solete que ens va fer!





De Castle Hill, continuamos na estrada e chegamos a Arthur’s Pass, onde aproveitamos o dia de sol para fazer uma trilha. Escolhemos a Avalanche Track, que vai ao pico do Mount Avalanche, uma caminhada de 4 horas e 1.100 metros de desnível (haja pernas!). O início é um passeio por bosques e cachoeiras; mas logo você passa a linha das árvores e caminha em uma trilha de grama e, lá no alto, uma trilha de pedras. Tinha até um pouco de neve no alto, e justo quando chegamos no pico uma nuvem gigante chegou e começou a nevar. Apesar de não ter a vista lá do alto, as nuvens faziam parecer que a gente estava no alto de uma montanha muito mais alta, enfrentando uma tempestade e tendo que se apressar para voltar ao campo-base! Super abrigados, demos meia volta e retornamos ao bosque e temperaturas mais amenas!
  
De Castle Hill, vam continuar i vam fer parada a Arthur's Pass, on vam aprofita per pujar un picatxo que es deia Avalanche Peak, amb aquest nom prometia ser guapo....bé no va estar mal 1.100 metros de desnivell, passant per un bosc ben topit amb cascades i després paisatge alpí. Tot i que ens vam quedar sense vistes jau e un cop al cim va i es fot a nevar, tempesta wapa, vents del copon.... semblava que estiguéssim fent alpinisme i total estàvem a 1.800 metres!!




Continuamos pela estrada e chegamos à costa oeste, onde começamos a descer em direção ao sul. Com isso, entramos na terra dos glaciares, sendo os dois principais os glaciares de Frank Joseph e Fox. Em Frank Joseph fizemos uma caminhada rápida que passa por todo o vale e chega perto do glaciar.

Següent parada: costa oest, baixant cap al sud amb unes vistes super alpines, entrant a en terra de glaciars( Frank Joseph i Fox), petitets tot s’ha de dir.


Em Frank Joseph, decidimos fazer uma trilha de dois dias que sai ali de perto (e que um amigo do Roger nos recomendou), a Copland Track. Assim, no dia seguinte, lá estávamos nós no pé da trilha. Como não trouxemos material para fazer trilhas (tipo saco de dormir ou fogareiro) tivemos que levar toda a comida já preparada (sanduíches e frutas para o caminho e uma salada de arroz para o jantar). Além disso, para substituir os sacos de dormir, levamos uma mochila grande com a roupa de cama da furgo. O esquema das trilhas aqui é dormir nos huts que são construídos e mantidos pelo Departamento de Conservação, e que nessa época de baixa temporada custa NZ$15 por pessoa por dia. O mais interessante dessa trilha é que no final do dia, ao lado do hut, tem umas piscinas naturais de água quente. Assim, depois de 5 horas caminhando, fomos direto para essas piscinas, onde passamos umas horas andando de uma piscina para outra (a mais fria tinha água a uns 20oC, a mais quente a uns 40oC). Nessa trilha tivemos a companhia da Ângela, uma suíça que está há quase 4 meses viajando pela Nova Zelândia de bicicleta. No começo da trilha, ela pediu para deixar as sacolas da bicicleta na furgo, e nós oferecemos também guardar a bicicleta lá dentro (ela tinha escondido a bicicleta no mato).
  
Per allà ens havien recomanat una caminada de dos dies Copland Track, total que ens vam decidir a fer-lo tot i no tenir material ni sac ni fogonet ni....total que vam fer jalo per emportar i menjar fred, vam carregar les motxilles amb l’edredó de la furgo, els llençols i e jalo. Lo guapo de la caminada en si a part del paisatge durant tot el camí eren les termes naturals que hi havien al costat del refu! Quin gustasu!! Aquí vam conèixer la Àngela una Suïssa que estava fent un viatge de 4 mesos en bici tota sola, olé! va deixar les seves coses, bici inclosa, a la furgo i es va passar tot el camí xerrant amb la Lara english english i mes english i jo tot locu!! No entendo naaaa!!




Depois de Copland Track, dirigimos a Wanaka, onde a gente sabia que havia escalada.  Passamos alguns dias por aí, aproveitando os dias frios e ensolarados para escalar no sol. Apesar de não ter o guia de escalada desse lugar, pegamos algumas dicas de escaladores locais (inclusive de uma professora de educação física de ensino médio que estava com um grupo de estudantes ensinando-os a escalar). Ficamos principalmente impressionados com um setor de escalada chamado Riverside. Como o nome diz, ficava bem ao lado do rio, e você escalava com aquele barulhinho de água e aquele ventinho fresco do rio. No verão, esse setor deve ser disputadíssimo!

I després una mica més cap al sud i parada a Wanaka on hi ha una zona d’escalada que no està malament. Tot i no tenir la guia, amb unes fotocopies i tirant dels trepes locals vam estar tres dies escalant per allà, viés curetes i dures, però ben wapes!! Collons feia temps que no escalava i no veas com vaig haver d’apretar!!






Depois de três dias escalando em Wanaka, decidimos fazer um dia de descanso e descer mais ao sul, passando direto por Queenstown e indo para Milford Sound. A estrada até esse lugar é uma das mais bonitas do país, passando pelos alpes do sul (um conjunto de montanhas altas, verdes embaixo e brancas em cima), até chegar a Milford, que é um fiorde. Lá fizemos o obrigatório passeio de barco, que passa pelos fiordes e chega até o Mar da Tasmânia (que é como se chama o mar que banha a costa oeste do país). No caminho, a vista impressionante dos fiordes e das cachoeiras e a visita de um grupo de golfinhos, que ficaram um tempo acompanhando nosso barco. Essa é uma das regiões em que mais chovem no planeta (7 metros de chuva por ano) e toda a água doce que cai nas montanhas ao redor acaba desembocando nas águas salgadas do fiorde. Essa água vem cheia de detritos do solo e forma uma camada grossa de água doce e escura na superfície da água do mar. Aparentemente, isso cria um ambiente marinho de águas profundas, atraindo animais que normalmente não viveriam em águas tão rasas. No dia em que estivemos lá, não chovia havia muitos dias, então a água não estava tão escura e nem havia tantas cachoeiras (apesar de ainda termos visto muitas). Em compensação, a vista dos fiordes era linda, com um céu claro e sol.

Després de tres dies apretant dia de descans i cap a a terra dels fiords Fiorland, concretament cap a Milford Sound, que es un fiord enorme, allà vàrem fer el turista passeig de baixell pel fiord fins a arribar al Mar de Tasmania. En el camí unes vistes dels fiords espectacular, amb cascades i una vegetació que acabada de manera abrupte al mar, a més a més acompanyats per la visita d’un grup de dofins que es van posar a jugar amb la proa del baixell, wapisim!








De Milford, voltamos pela mesma estrada e paramos em Queenstown. No caminho, paramos para dar carona para duas pessoas que estavam na beira da estrada, saindo da Routeburn Track, uma das trilhas mais conhecidas do país (3 dias de caminhada, saindo de perto de Queenstown e chegando quase até Milford). Em 5 minutos de conversa em inglês, descobrimos que eles eram brasileiros de Porto Alegre! Já estão morando aqui há quase 5 anos e um deles, o Henrique, também escala. Combinamos de pegar o guia de escalada de Queenstown emprestado por uns dias, o que nos ajudou muito! Assim, passamos pouco mais que uma semana em Queenstown. Quase todos os dias fomos escalar em Wye Creek, uma zona de escalada que fica no vale ao lado de um riacho. A rocha aqui (chamada schist) é completamente diferente da que se encontra na Espanha (normalmente limestone). Ficamos surpreendidos com as paredes que encontramos, além da vista que se tinha de Queenstown lá do alto. Passamos os dias lá no alto escalando. E durante a noite, dormíamos na furgo na beira do lago logo em baixo do setor de escalada (uma dica preciosa do Henrique, que nos contou como achar um caminhozinho escondido ate o lago). O lugar era incrível! A única pena é que em Queenstown vimos o que todos já tinham nos avisado: nessa época do ano começa a fazer frio (sem aquecimento, as noites na furgo eram frias – eu dormia de gorro, meia, calça e casaco) e a chover. Muitos dias ficamos passeando pela cidade porque estava muito frio ou muito úmido para escalar. Um dia, inclusive, aproveitamos para fazer um wine tour pelos vinhedos da região. Um tour tradicional custa uns NZ$130 por pessoa, o que achamos caro demais (uma vez que os vinhedos oferecem degustações grátis ou por uns NZ$10 por pessoa). Então, tivemos a ideia fantástica de fazer um hitchhiking wine tour: visitamos 3 vinícolas indo de carona de uma para outra e de volta para o carro! E a primeira carona, adivinhem quem nos deu?! O Henrique, que passava pela estrada de carro, justamente quando esticamos o dedão para pedir carona! Muita coincidência! Em Queenstown, também aproveitamos a noite para assistir filmes. A nossa furgo, chiquérrima, vem com DVD. Fomos numa locadora na cidade e por NZ$2 podíamos alugar filmes. Assim, começaram umas sessões noturnas de cinema e pipoca, em plena furgo! Depois de 8 dias em Queenstown, botamos o pé na estrada. Antes de ir, passamos na casa do Henrique para devolver o guia de escalada.De lembrança, levamos uma garrafa de vinho. E recebemos de volta uma jarra de geléia de pêra que ele tinha feito naquele dia, com pêras colhidas na rua da casa (e que está uma delícia – estamos jogando um pouco de geléia todos os dias no nosso iogurte matinal).

Bé, de Milford vam tornar enderrera cap a Queenstown i pel camí ens vam trobar dos pajarus fent dit i que anaven capa allà també, els vam parar, i als cinc minuts xerrant va i ens enterrem que eren brasilenys! Como no! Més endavant em vist que n’hi ha forces per aquí. Un d’ells, l’Henrique  ja fa 5 anys que viu per aquí i escala així que ja teníem qui ens deixaria la guia, perfect! A Queenstown em passat bastant temps. La majoria de dies em anat a escalar a Wye Creek, el millor sector d’escalada de la zona, amb una roca molt peculiar amb unes formes wapísmes, i amb unes vies més llargues que a Wananka, i un altre cop hem hagut d’apretar de lo lindo no veas! El sector d’escalada tenia unes vistes brutals i la zona d’apalanque amb la furgo increïble al costat del llac amb una platgeta de pedres. L’únic però es que va començar a fer fred, sense cale a la furgo les nits eren fredes, dormíem amb el gorro i la Lara inclús amb el primaloft!! Ai ai quina enyorança de la mostra furgo i de la calefacció! Així que alguns dies varme estar per la city, ja que era massa fred o massa humit per trepar. Un dia, fins i tot varem fer un tour del vi a través de les vinyes de la regió. Els típcs tours turistics costen NZ$130 per persona, carito de cojones.. (ja que les vinyes ofereixen degustacions de forma gratuïta o per un NZ$10 per persona). La Lara va tenir la genial idea de fer el tour d'autoestop:
i a que no sabeu qui ens va parar primer? El brasileny a qui haviem parat noslatres l'Henrique!! Tota una coincidència! Total que al final ens va sortir el tour per NZ$25 els dos!! Yea, I like LOW COST! Fins hi tot varem matar les hores mortes de fred o mal temps amb sessions de cine, amb crispetes i tot fetes a la furgo!! Si si i es que la nostra furgo es tan xique que porta un DVD. Després de més d’una setmana molt a gust en aquest lloc vam decidir que ja era hora de tirar milles i cap al Nord.










Em um dia dirigimos bastante para o norte, passando novamente por Christchurch, e chegando até um vilarejo na costa leste chamado Kaikoura. Aqui parece que tem um cânion de águas muito profundas bem próximo da costa, o que atrai uma grande quantidade de animais marinhos (como baleias e golfinhos). Queríamos fazer um passeio de barco em que se pode fazer snorkel com os golfinhos. Mas, chegamos junto com o mau tempo e durante 3 dias cancelaram todos os tours de barco. Aproveitamos os dias para montar o blog (aleluia!), passear pelo vilarejo e correr por uma trilha pela península. Depois de uns dias assim, decidi abrir o bolso e fazer o passeio que eu mais queria: um voo de helicóptero para ver baleias do alto! Foi incrível! Nunca tinha voado de helicóptero e o lugar era incrível! Além disso, conseguimos achar uma baleia: uma sperm whale (não sei como se chama em português), de mais ou menos 18 metros! Foi realmente incrível acompanhar a baleia por um tempo, até ela respirar uma última vez e mergulhar definitivamente na água, com aquela cauda enorme entrando no mar por último! E, finalmente, depois de 3 dias tivemos um dia de bom mar! Saímos de barco pela manhã decididos a encontrar e fazer snorkel com os dusky dolphins que moram nessa baía. Entramos no barco vestidos com uma roupa grossa de neoprene, pensando no frio que deveria estar a água. Surpreendentemente, não encontramos nenhum desses golfinhos, que são os mais comuns e menos tímidos da região. O que encontramos no lugar foi inrível: uma escola de um golfinhos raríssimos (a própria tripulação do barco estava emocionada, parece que mesmo o capitão, que trabalha há 26 anos por aqui, só tinha visto esses golfinhos uma vez na vida antes), pretos e brancos e sem cauda dorsal! E nadando na mesma área, uma escola de pilot whales (umas baleias que chegam a medir 5 metros de cumprimento) e uma escola de bottlenose dolphins (se não me engano é a mesma espécie do Flipper). Mágico! Enquanto eu filmava tudo, cambaleando de um lado a outro do barco com a câmara na mão e buscando o melhor ângulo, o Roger estava abraçado a um balde vermelho, branco e enjoado, tentando olhar para o lado sem ter que usar o balde! Coitado, ele só pensava em pular na água para passar o mal-estar (isso que ele detesta água fria, então imaginem o estado em que ele estava), mas infelizmente o barco só tinha autorização para mergulhar com os outros tipos de golfinhos, e tivemos que voltar à terra tão secos como saímos. Uma pena, mas saímos do passeio com a certeza de que valeu a pena!

Així que després d’un dia de conducció, amb paisatges wapisims, terres completament deshabitades vam arribar a un poble que es diu Kaikoura. Aquí hem decidit fer una mica més el turista i fer una tour en baixell en el que et porten al mig del mar, a on torbin dofins i et banyes amb ells!!! Això si de neoprè i amb l’aigua a 12 graus, aaaarggghhhhh!!! Be de moment portem tres dies esperant ja que fa molt vent i hi ha molta mala mar i els barcos no surten. Així que hem aprofitat el dia per fer una cosa que fa molt temps que a Lara estava boja per fer: volar d’helicòpter!! Però a més a mes aquí amb l’al·licient que era per veure balenes i amb unes vistes del lloc brutals!! Ha estat wapo wapo!! Només n’hem vist una però no veas quina flipada, era una Sperm Whale i feia uns 18 metros! L’hem estat seguint fins que ha fet la última respiració i s’ha submergit definitivament, per últim aquella cua enorme entrant al mar! Per fi, després de tres dies, un dia de bona mar i el vaixell per anar a nedar amb dofins ha sortit a la mar amb nosaltres a dins!! M’agradaria dir que ha estat una experiència inoblidable , i la veritat es que ho ha estat, però de manera ben diferent per un i l’altre. Mentre la Lara feia fotos i gravava dofins, balenes grans i petites i tota la pesca jo allà, vestit amb un neoprè ,anant de bavor a estrivor abraçat a una galleda, marejat com una baldufa anar mirant els dofins com saltaven i les balenes que ens anaven seguint i respirant “fuuuuussssshhhhh”. Al final no hem pogut nedar amb els dofins ja que els que hem trobat són una espècie ben estranya que venen de l’antàrtic i sembla ser que no s’interessen pes humans, però pel que ha dit el tio que portava el vaixell només els havia vist un cop en 26 anys!! A més a més el grup de balenes que ens ha acompanyat era enorme i sembla que tampoc es gaire comú. I que voleu que us digui a mi em foten al mar en aquell estat deplorable i pot ser ni surto!! Je je je conyes a part ha estat realment una passada!! Llàstima del banyito amb els dofins hagués estat un pleno al quince!!















Bom, e depois de toda essa experiência, botamos o pé na estrada novamente e dirigimos até o extremo noroeste da ilha do sul, um vilarejo chamado Takaka (aparentemente o epicentro do movimento hippie da Nova Zelândia), onde tem uma boa zona de escalada. Mais notícias no próximo post (prometemos não demorar um mês para escrever)!

I despès de la dolphine experience carretera i cap al nord de tot de la illa del sud, cap a Takaka, on hi ha una zona d’escalada en un poblet de 1000 habitants on sembla que hi ha un munt de hippies!