Si una cosa sabíem segur
en el moment de començar el viatge, era que volíem acabar a Nepal. Doncs be
aquest moment a acabat arribant i després de deixar Índia en tren, vam creuar
la frontera literalment a peu i vam arribar a Kathmandu per terra després de 10
hores en bus! Quines carreteres per cristu!!
A Kathmandu tindríem la
ultima visita d’aquest viatge, ma germana! Aprofitant dues setmanes de vacances
es va apuntar amb nosaltres a fer una part del treking dels Annapurnas. Després
de dos dies a la ciutat fent preparatius, permisos, compres.... vam pillar un
bus i cap a Bulbule . Després de 8
hores, dos busos, una roda punxada, i en mig d’un diluvi universal vam arribar
on suposadament comença el trek. La veritat es que el fet que estiguin
construint una hidroelèctrica uns pobles mes amunt, va fer que el primer dia
fos una mica decepcionant, jeeps, motos, obres..... per sort a partir del segon
dia tot va canviar, tranquil·litat, poblets, paisatges relaxants, tot el que
esperàvem.
El treking dels Annapurnas
consisteix en una ruta circular, que es pot fer entre 12 i 20 dies. Comences a
una alçada de 900m, fins a arribar a una
alçada de 5.420m al Thorung La (mes o menys a meitat de camí), per acabar
baixant un altre cop a uns 900m. No sabem com seran els altres trekings, però
aquest la veritat es que ens ha semblat wapissim i molt complert. Passes per
tot els tipus de paisatges, d’acord amb la alçada en la que et trobis, tens
vistes a muntanyes mítiques de l’alpinisme com el Manaslu, Dhaulaguiri, Annapurna,
creues pobles de muntanya molt autèntics, monestirs budistes, veus animals de
tot tipus, incloent els famosos Yaks ( per cert ens hem fotut les botes menjant
formatge de Yak, boníssim!!), experimentes la sensació d’estar en alçada i que
et falti l’aire, no tan sols al caminar si no també al dormir (a partir de 4.000
costa dormir del tiron) i si tens mala sort com per exemple la Lara, fins i tot
experimentes les sensacions del mal d’alçada (gens agradables per cert). Per no parlar de les innumerables vegades que ens han ofert hachis o de la quantitat de plantes de maria que ens hem anat trobant pel camí. I una de les coses que mes ens han impressionat es com la gent ho transporta tot, per pesat o gran que sigui, amb una cinta al cap i carregant-ho a l'esquena!! També
hem tingut temps per conèixer gent nova com el Pierre i el Florian, que van ser
la principal companyia al llarg del trek ( el Florian, un person que anava amb un
motxilon de la ostia, portava fins hi tot un clarinet i ens va obsequiar amb un
concertillo!!); el Mathias; tres americanes que estaven treballant a Corea del
Sud, be en fi un munt de gent amb la que ens vam anar creuant en les ultimes
setmanes.
Així doncs després de15
dies de caminar entre paisatges de pel·lícula, el nostre treking va arribar a
la fi, i amb ell la fi també del nostre viatge d’un any per Oceania i el sud
est d’Àsia!! Han estat 12 països i 12 mesos, pua casualitat!! Plens de vivències que mai
oblidarem, gent que pot ser retrobarem, moments bons, moments de crisi (no todo
es oro lo que reluce, je je je). La veritat es que no trobem les paraules per
descriure com ens sentim ara mateix en les nostres ultimes hores a Kathmandu, es
una barreja d’alegria per retrobar amics i família i tristesa de posar punt
final a aquesta aventura i be d’incertesa total pel que fa la nostre futur. Mes
d’un es preguntarà i ara que fotran aquest parell? Brasil o Catalonia? Doncs de
moment la Lara cap a Brasil (el dia 5 ja treballa) i jo cap a Catalunya (de
moment seguiré sense currar), ens prenem unes vacances l’un de l’altre i a
pensar amb calma que serà del nostre futur!! Sigui com sigui i tot i que abans
hem dit que la aventura s’ha acabat, no crec que sigui del tot veritat......pot
ser, to be continued!!!
Quando partimos para essa viagem de um ano não
tínhamos muito claro por quais países passaríamos e quanto tempo ficaríamos em
cada lugar. A única certeza que tínhamos era que queríamos terminar a viagem no
Nepal. Assim, os meses foram passando e finalmente chegou a hora de conhecer
esse pequeno país tão montanhoso. Depois de deixar a Índia em trem, cruzamos a
fronteira ao Nepal a pé e pegamos um ônibus que em 10 horas nos trouxe a
Kathmandu passando por umas estradas bastante estreitas.
No Nepal, receberíamos a última visita da viagem: a Anna,
irmã do Roger! Aproveitando as duas semanas de férias, ela
resolveu se juntar a nós na primeira parte no trekking dos Annapurnas. Passamos
dois dias em Kathmandu fazendo preparativos (comprando coisas, arranjando os
permissos necessários) e depois pegamos um ônibus a Bulbule. Depois de 8 horas,
dois ônibus, um pneu estourado e um dilúvio universal, chegamos ao lugar onde
supostamente começa o trekking. Mas no primeiro dia de caminhada descobrimos
que estão construindo uma hidrelétrica grande alguns vilarejos mais para a
frente de Bulbule, e o caminho estava cheio de obras, motos, jipes e lama.
Depois desse início tão decepcionante, no segundo tudo mudou e a partir daí
passamos por paisagens e vilarejos tranquilos, exatamente o que esperávamos do
trekking.
O trekking dos Annapurnas é um roteiro circular, e
pode ser feito de 12 a 20 dias, dependendo de onde você começa e termina a
trilha e quão rápido você quer andar. O mais interessante é que começa em uma
altitude de 900 metros, passa pelo Thorung La (o passe a mais ou menos metade
do caminho) que está a 5.420 metros, e volta a descer a mais ou menos 900
metros. Assim você passa por paisagens bastante variadas, dependendo da sua
altitude, com montanhas bastante míticas (como o Manaslu, Dhaulagiri,
Annapurna), vilarejos de montanha, monastérios budistas, animais variados
(cabras, vacas, e o yak, um tipo de vaca peluda, que vive nas altas altitudes e
com cujo leite se faz um queijo delicioso). Além disso, você vai sentindo como
a altitude muda o funcionamento do seu corpo: sua respiração se torna mais
ofegante (mesmo em repouso), o que atrapalha o seu sono e apetite. Na última
noite antes do passe, a 4.900 metros, senti inclusive um pouco o mal de
altitude (sorte que bastante leve). No caminho, curiosamente, também vimos vários pés de maconha, eles cresciam por todos os lados! Algo que também nos impressionou muito é como as pessoas aqui transportam de tudo (de tronco de madeira, a lenha para os fogões das casas, aos porters que são pagos para carregar até 30 quilos de mochila da galera) nas costas com uma cinta passada pela cabeça. Impressionante! Além disso, fomos conhecendo e encontrando
uma turma bastante interessante: o Pierre e Florian, dois franceses gente boa
que foram nossa principal companhia no trekking; o Mathias; três americanas que
estavam trabalhando na Coréia do Sul; e muitas outras pessoas com as quais
fomos cruzando ao longo das últimas semanas.
Assim, depois de 15 dias caminhando entre paisagens
incríveis, nosso trekking chegou ao fim. E, com o fim do trekking, também
chegou ao fim a nossa viagem de um ano pela Oceania e Ásia. Foram 12 países em
12 meses, em uma viagem cheia de experiências inesquecíveis, conhecendo pessoas
(algumas das quais temos certeza que encontraremos no futuro, outras que não),
momentos bons, momentos de crise. Não temos palavras para descrever exatamente
o que estamos sentindo nesse momento, nas nossas últimas horas em Kathmandu
antes de voltar para casa. Uma mistura de alegria por reencontrar nossos amigos
e família, com tristeza de colocar um ponto final a essa aventura e a incerteza
total pelo nosso futuro. Assim como muitas pessoas, estamos tentando responder
algumas perguntas básicas, como o que faremos nos próximos meses? Viveremos no
Brasil ou na Catalunha? Por enquanto, a resposta é que eu volto ao Brasil (dia
5 de maio já estou de volta no batente) e o Roger volta à Catalunha (no
momento, seguirá sem trabalhar). Vamos tirar umas férias um do outro e pensar
com calma no futuro. Seja como seja, e apesar de termos falado antes que
colocaríamos um ponto final na nossa aventura, não acho que ela termina por
aqui.... talvez to be continued! Enquanto isso, deixamos vocês com algumas
fotos das nossas andanças pelo Nepal!