El vol de Perth, Austràlia a Bali,
Indonesia dura tant sols 4 hores. En un pim pam et plantes a Bali i també en un
pim pam te n’adones que això es un altre món. Bali!! Buf!!! Per on començar……
un policia que a la fila de immigració et diu “spres line?”(pagues i et saltes
tota la cua), un taxista que et demana 4 vegades el preu que hi ha estipulat,
ofrenes per tot arreu, calorrrrr, milers de motos, regatejos, moooooooolts
regatejos, taksi! taksi!, somriures, molts somriures, carreteres plenes de monos,
vaques, gallines, cabres, regatejos,.........Hi
ha tantes coeses!! El contrast, venint d’Australia i New Zealand ha estat
encara mes gran. Això si, després de dues setmanes viatjant amb moto per Bali,
podem dir que no ens ha decebut gens.
Quan arribes a Bali i et quedes a Kuta, la ciutat que hi ha al costat de l’aeroport, te n’adones, que no tot Bali es el paradís tropical que sempre havies imaginat. La veritat es que es una mica estressant, es una ciutat enormement col·lapsada, amb molt turista i molt moviment! Tot i que es el millor lloc per contractar tours, llogar motos etc...Així que no vam tardar en decidir fotre el camp i vam llogar una moto, pel mòdic preu de 2 leuros al dia!!! Igualito que en Utralia vamos, on la última setmana vam llogar el cotxe aquell amb la tenda al sostre i ens va costar mes de 500$ !! Pos na, amb la motillo, una 125cc, el dipòsit plè i una motxilla petita amb lo indispensable vam decidir conèixer la illa, sort que vam poder deixar la d’escalada i tot lo de mes al tio que ens va llogar la moto.
O voo de Perth, Austrália a Bali,
Indonésia dura apenas 4 horas. Em um piscar de olhos você chega em Bali e em um
piscar de olhos também você percebe que chegou em outro mundo. Por onde
começar...? Um segurança do aeroporto que, na fila da imigração, te oferece um
lugar na fila “express” por alguns trocados. Ser abordada por uma multidão na
saída do aeroporto gritando “taksi, taksi, yes” e cobrando quatro vezes mais
pela corrida do que o preço oficial. Oferendas por toda parte: nos altares para
os deuses; no chão para os demônios – assim se alcança o equilíbrio entre o bem
e o mal. Muito calor. Muitas, mas muitas motos, algumas carregando uma família
de cinco pessoas. Barganhar para qualquer coisa, desde uma garrafa de água na
rua até o preço do hotel. Sorrisos, muitos sorrisos nas caras. Estradas cheias
de tudo: carros, motos, macacos, vacas, galinhas, cabras, cachorros, crianças.
Bali é muitas coisas, ao mesmo tempo. O contraste vindo da Austrália e Nova
Zelândia é ainda maior. Assim, depois de duas semanas viajando por Bali em
scooter, podemos dizer que essa ilha faz jus à fama que leva!
Os viajantes recém-chegados a Bali
passam, na maioria das vezes, os
primeiros dias em Kuta, que fica ao lado do aeroporto. Há um momento de
desespero, em que o viajante acha que Bali realmente sucumbiu ao turismo em
massa: Kuta é suja, barulhenta, lotada, movimentada. Nada como a imagem do
paraíso tropical! Mas é o melhor lugar para arranjar o que se precisa: desde
trocar dólares por rupiahs a arranjar tours. Assim, depois de dois dias,
decidimos alugar uma moto e por o pé na estrada, seguindo a filosofia de ter o
próprio meio de transporte. Por US$75 ao mês (só para efeitos de comparação,
aquele carro com barraca no teto que alugamos em Exmouth custou mais de US$500
por uma semana!) conseguimos uma scooter de 125 cilindradas. Deixamos as
mochilas pesadas com o cara de quem alugamos a moto e, com o tanque cheio e uma
mochila pequena de mão, saímos correndo de Kuta para dar uma volta por Bali!
Vam començar per la part del sud de la
illa, passant per les platges famoses pel surf, Uluwatu, Padang Padang,
Jimbaran i Balangan, en aquesta última ens hi vam quedar un parell de nits, vam
dormir a un lloc que era un miracle de l’arquitectura, una verdadera lliçó de
com amb uns trossos de fusta i bambú es poden aguantar dues plantes d’habitacions i restaurant. Quan
algú pujava les escales es movia tota la estructura! Tot pel mòdic preu d’uns 5
leuros amb vistes al mar.
Começamos a volta pelo sul da ilha,
passando por praias famosas principalmente pelo surfe, como Uluwatu, Padang
Padang, Jimbaran e Balangan. Em Uluwatu conhecemos um monte de brasileiros
surfistas, a maioria carioca. Sério mesmo, tomando uma cerveja lá e vendo as
ondas nos sentimos em pleno boteco no Leblon! Um deles (já nem me lembro o nome
– são as amizades passageiras de viagem), falou de uma praia incrível para
dormir. Uma praia tranquila, com warungs (que literalmente significa pequeno
mercado mas aqui é usado para designar restaurantes simples e, às vezes,
acomodações simples tipo pousada) rústicos à beira-mar. Seguimos ele de moto
até Balangan, onde achamos um quarto com vista para o mar por apenas US$8! O
lugar era um verdadeiro milagre da arquitetura, uma lição de como, com apenas
uns pedaços de madeira e bambu é possível construir uma estrutura de dois
andares! Tudo bem que quando alguém subia as escadas toda a estrutura
chacoalhava, mas isso dava um charme rústico ainda maior a toda experiência.
Vam seguir la volta direcció nord, cap al
centre de la illa, parada obligada a Ubud. ciutat d’art, amb un aire més
refinat, tota arregladeta, rollo bohemi sin serlo vamos, a mes a mes pel colmo
dels colmos, es el lloc on la tia que va escriure Eat, Pray, Love es va quedar
a viure uns 4 mesos. Però, s’ha de reconèixer que es agradable, un bon lloc per
respirar i recuperar-se de Kuta, envoltat de camps d’arròs, s’hi està a gust, resultat....
tres dies d’apalanque.
A partir d’aquí es on va començar la part més interessant de la ruta en moto, un cop deixes darrera les carreteres principals i comences a perdre’t per carreteres secundàries, passant per pobles verges de la influencia dels turistes, on les persones viuen dels seus camps d’arròs, els seus animals, i de lo que la terra dona, pinyes, cocos, cindries, mandarines.. Quan vam arribar en zona muntanyosa, Munduk, Mont Batur, fins hi tot vam haver de parar per posar-nos els paravents, quina rasca! Passant per paisatges increïbles de camps d’arròs i volcans, d’aigües termals, cascades.... per acabar arribant al nord de la illa, a Lovina. Malauradament les platges, tot i que tenen la sorra negre a causa dels volcans i tenir una aparença bonica, la veritat es que estan ben pol·luïdes.
De lá, fomos mais ao norte, em
direção ao centro da ilha para uma parada obrigatória em Ubud. Ubud tem um ar
mais refinado, mais artístico (tipo uma Olinda), um lugar de artistas e
intelectuais e pessoas praticando yoga e meditando pelas manhãs antes de tomar
um chá de gengibre, limão e mel. Aqui é onde aquela mulher que escreveu “Eat,
pray, love” passou os últimos 4 meses da sua viagem de auto-descoberta e
conheceu o brasileiros por quem se apaixonou e com que vive hoje feliz nos
Estados Unidos. De qualquer forma, Ubud é incrivelmente linda, cercada de
campos de arroz, um lugar para respirar e se recuperar de Kuta.
Aqui a viagem pela ilha começou a
ficar mais interessante. De Ubud para cima, evitando as estradas principais, a
gente se perdeu em estradinhas remotas, passando por vilarejos pouco tocadas
pelo turismo, onde as pessoas vivem principalmente dos seus campos de arroz,
dos seus animais (principalmente galinha) e do que mais a terra dá (e aqui a
terra é vem generosa: coqueiros, bananeiras, pés de mamão, de abacaxi, de melancia
– enfim, um verdadeiro paraíso tropical!).
Chegamos inclusive em regiões mais montanhosas, nas quais tivemos que
parar na beira da estrada de frio para colocar nossos casacos: Munduk, Gunung
Batur, passando por campos de arroz, vulcões, águas termais, cachoeiras e mais.
Assim chegamos ao norte da ilha, uma praia chamada Lovina. Ao contrário das
praias do sul, essa tem areias escuras, que vieram das erupções dos vulcões ao
lado.
Després vam tornar a endinsar-nos a
l’interior de la illa, aquest cop capa a Kintamani al peu del volcà més alt de
Bali, l’Agung (3.400m). Es van repetir carreteres wapisismes de curves, passant
per camps d’arròs i paisatges guapisims, per acabar arribant a l’extrem est de
la illa a Candidasa, on el litoral esta ple de platges ben wapes. Aquí fins hi
tot vaig tenir temps d’ensenyar als locals com es juga a futbol, je je i es que
vam topar amb un camp de futbol sala amb herba artificial i els hi faltava un
jugador així que vaig acceptar amb molt de gust i li vaig clavar una manita a
l’ equip contrari, imagineu-vos lo bons que eren! ja ja ja ja ja ja ja La llàstima va ser que al final del partit
després de jugar més de una hora amb ells em ve el que m’havia ofert de jugar
(per cert era igual que el Cristiano Ronaldo) i em diu que he de pagar la part
proporcional del lloguer de la pista, jo que dic ”pos claro, i el tio em diu
50.000 rupies (5$) i jo que li dic “tu la flipes neng” total que li dono 10.000
rupies i em diu que aquest es el preu dels locals. Així us podeu fer a la idea
de com va la cosa per aquí, sempre, sempre, te la intenten fotre, això si de
bon rollo i amb un somriure es lo que te el ser turista i tenir mes pasta of
course, si no te gusta pos no surtis de casa. Per altra banda aquí no ens hem sentit mai
insegurs, la gent es molt tranquil·la i inclús quan anem a la platja i ens
banyem ho deixem tot a la sorra i no problema.
Depois voltamos a cruzar pelo
interior, dessa vez para passar ao lado de outro vulcão, Gunung (que significa
“montanha” em indonésio) Agung, o ponto mais alto de Bali e reverenciado pelos
locais. Daqui seguimos para o leste da ilha, a um lugar chamado Candidasa, com
um litoral incrível, com praias muito bonitas. Passeando pela noite,
encontramos uma quadra de futebol de salão e um jogo prestes a começar, não
fosse pela falta de um jogador. Sem hesitar, o Roger se ofereceu para jogar. Ao
contrário da fama dos indonésios, esses jogavam muito bem e o Roger se divertiu
bastante jogando com eles! A pena foi que, ao final do jogo, o menino que
convidou ele para entrar (e até ofereceu a chuteira, já que ele não poderia
jogar descalço) pediu 50 mil rupiahs como a parte dele para pagar o aluguel da
quadra. Isso é mais ou menos US$5, o que pode parecer pouco, mas aqui é mais do
que gastamos para jantar os dois. No final, o Roger deu 10 mil rupiahs e o
menino, indignado, soltou um “mas isso é o que pagam os locais!”. Ou seja,
depois de 2 horas de jogo, todo o companheirismo criado no futebol foi
dissolvido pela tentativa de que o “gringo” pagasse a quadra para todo mundo.
Enfim, apesar de toda a simpatia dos locais e de alguns bastante genuinamente
interessados, a gente tem que ficar espertos toda hora porque aqui eles tentam
arrancar qualquer coisa do turista! Felizmente, ao contrário de muitos lugares
(o Brasil inclusive), aqui eles só tentam te vender as coisas mais caras mas
não levam nada na violência.
Total que al dia següent, amb el menda fet
un cromo, feia la tira que no jugava ni corria, ni na de na, moto i cap a
Padangbai. A aquestes alçades ja havíem decidit que passaríem a Lombok, la illa
del costat, i des d’aquest poble es on surt el ferry així que vam aprofitar per
consultar el preu de posar la moto al ferry i els horaris, no tindríem
problemes, surt un ferry cada hora durant 24h al dia , yo la fliplo! Però abans
de pillar el ferry havíem de passar per Kuta per pillar una mica més de roba, em
vaig passar de ligero una samarreta i el banyador, je je je. A més a més la
puta càmera de fotos, la que havíem comprat no feia ni dos mesos a Utràlia,
havia deixat de funcionar. A part hi havia una altre cosa, i es que vam
conèixer a un pajaru utralianu quan vam fer lo del snorkel amb els
taurons-balena, que tenia una Villa a on viuen els expatriats a Bali, Seminyak
i ens havia invitat a casa seva així que tot quadrava tornàvem a la infame
Kuta, però aquest cop per allotjar-nos a un lloc de luju!! Total que després de
donar mil voltes per Denpasar i
perdren’s com tantes altres vegades, vam trobar el sony sevice center i resulta
que la puta garantia de la càmera, no es internacional, que només es vàlida on la compres i reparar-la costava
el mateix que havíem pagat per comprar-la. Però be a la tarda nit, estàvem
acomodats a la villa de l’utralianu, vamos com si estiguéssim a un hotel de 5
estrelles, tota feta de fusta, 5 habitacions enormes, jardí, piscina.....així
també visc jo a Bali no te jode. Al matí següent caminito al bazar a comprar
una altre càmera, i a sobre sense gaires opcions per triar, LA TERCERA EN 4
MESOS I MIG! QUE DEZASTREEEEEEEEE!!!! Al mati següent amb camera nova això si, caminito cap a Padangbai a agafar el ferry cap a Lombok.
A essa altura da viagem decidimos
pegar uma balsa e seguir viagem em Lombok, a ilha logo à direita de Bali. Antes
disso, resolvemos passar por Kuta para pegar mais coisas na mochila que
deixamos por lá (já que a noção do que é estritamente “necessário” para duas
semanas é um pouco diferente do mesmo conceito aplicado para dois meses). Além
disso, fomos convidados por um casal que conhecemos na Austrália para jantar
com eles e ficar na “villa” dele em Seminyak, onde a maior parte dos expatriados
de Bali vivem em grande luxo. E a villa não nos decepcionou! Ficamos em um
quarto-bungalô com ar condicionado, uma cama gigante, um banheiro anexo ao ar
livre, uma piscina, enfim, o maior dos luxos! Em Lovina, nossa câmera (aquela
novinha que compramos em Sydney dois meses antes, depois de destruir a anterior
na furgo na Nova Zelândia) inexplicavelmente parou de funcionar e aproveitamos
nossa ida a Seminyak para levar a máquina no Sony Service Center de Denpasar. A
resposta da Sony? A garantia da Austrália não serve na Indonésia, então o
conserto da câmera custaria o mesmo que pagamos por ela em Sydney e além disso
não havia em estoque a peça que teria que ser trocado, talvez em um mês.
Desistimos de consertar a câmera, e fomos comprar uma nova (o Roger até abriu a
câmera e tentou consertar ele mesmo mas não funcionou – ela acabou no lixo
mesmo). Com uma nova câmera em mãos, pegamos a moto até Padangbai, de onde saem
as balsas para Lombok.
Així es com va acabar la nostra volta per Bali. La idea ara es anar fent ruta cap a l’est de Bali, cap a Lombok, Sumbawa, Flores i d’allà agafar un ferry i en dos dies plantar-nos a bali de nou. Al final em sortit contents d'aquí: Bali realment era el que ens esperàvem Aquí em après les nostres primeres paraules en Indonesi (el suficient per una conversa de 5minuts, i el que es més important, per regatejar), comencem atenir idea dels preus del menjar al carrer (bakso ayam - sopa de pollastre 5.000 rupiahs; soto ayam - uns pinxos de pollastre 10.000 rupiahs; un litro de gasolina 6.500 rupiahs a la gasolinera i 7.000 a les gasolineres "alternatives" que hi ha a la carretera cada 2x3, es impossible quedar-se tirat!) Així que una mica més experimentats, amb una miqueta més de roba, càmera nova i el dipòsit ple, ferry via Lombok.
Assim acabou nossa volta por Bali. A
ideia agora é seguir sempre em direção leste: de Bali para Lombok, para
Sumbawa, para Flores e de lá pegar outra balsa de volta a Bali. Saímos felizes
daqui: Bali realmente foi tudo o que esperávamos. Aqui aprendemos as primeiras
palavras em indonésio (o suficiente para uma conversa de 5 minutos e, mais
importante ainda, para barganhar), aprendemos as primeiras noções dos preços
das coisas (bakso ayam – uma sopa de frango vendido na rua – custa 5.000 rupiahs; soto ayam – uns espetinhos de frango – custam 10.000 rupiahs por 10
espetinhos; um litro de gasolina custa 6.500 rupiahs no posto de gasolina e 7.000 rupiahs nas barraquinhas na beira da estrada). Felizes, colocamos a moto na balsa e cruzamos o estreito para
Lombok!
Amics meus!!!!!
ResponderEliminarCom va tot...k guapo el viatge.
Aqui comença arrivar la tardor...tot comença a canviar...s'ha d començar a rebuscar la roba d'abric, paraigues.....
Segeixo visquen al barquito apesar k d tant en quant vaig una visita al nostre barri o millor dit a alguna amigueta dl nostre ex barri...jeje
Avui torno d gi , akest finde s'ha casat en Xicu!!!! I avui dinare al parc xk en Patri en jubila...com passa el temps!!!!
Una abraçada amics meus.....sempre endavant!!!!!
Meu....vocês de scooter estão ótimos....adorei os posts....e as fotos! Um beijo
ResponderEliminarquero aquela lagosta!!!Giganteee!!!
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