4.02.2014

Don't worry... be Hampi!




Quan penses en la Índia, et venen moltes imatges i idees diferents al cap, de tot el que t’han explicat, del que has vist en documentals i llegit sobre aquest país, però segurament per molts sigui una novetat el fet que sigui un destí mundial d’escalada, be concretament de boulder (escalada de blocs de pedra sense corda i sense mes assegurança que uns matalassos, crashpads, al terra i la gent que escala amb tu, protegint-te d’una possible caiguda) . De fet Hampi, així es com es diu el poble, es el lloc mes gran del mon per practicar boulder a més a més de ser un destí conegut entre els viatgers, com una bombolla a l’interior de Índia . Aquest, va ser el nostre primer destí en arribar a la Índia des de Malaysia. Vam arribar en avió des de Kuala Lumpur a Bangalore, i la veritat es que per sort no vam patir el shock del que tanta gent parla, en el primer contacte amb el país. Bé de fet Bangalore es un ciutat bastant igual a moltes de les que hem vist a Àsia durant el viatge, amb la diferencia que aquesta es el centre de industria TI (tecnologia d’informació) de la Índia, lo qual fa que sigui mes rica, mes neta, mes organitzada que les famoses Delhi i Mumbay. El plan era passar una setmana, o deu dies fent boulder i després fer ruta cap al Nord, de turisteo fins a arribar a Kathmandu (Nepal), the last stop.


De fet es, que només arribar a Hampi, ens vam enamorar del lloc, una barreja de temples, blocs enormes de granet, palmeres, camps d’arròs, vaques, monos, esquirols, elefants, camells.... i un cop a Hampi Island, molt bon rotllo i tranquil·litat. Allà ens vam quedar dormint al Goan Corner, ens ho havien recomanat uns amics i la veritat es que el personal del lloc es molt bona gent, per no parlar de la jefa, la Shamila, segons ella el “macho alfa” i es que es una dona molt forta i amb molt caràcter, i a mes a mes te 5 gossos i d’aquí be la conya. El menjar indià es una delícia, però es que a mes a mes en aquest lloc s’hi menja especialment be.

Quando se pensa em Índia, imediatamente aparecem muitas imagens e ideias diferentes na cabeça: de tudo o que te contaram, do que você viu em filmes e documentários, do que você leu sobre o país em livros e jornais. Agora, talvez seja uma novidade para a maioria saber que Índia também é um grande destino mundial de escalada! Mais concretamente, de boulder – um tipo de escalada mas em pedras menores e sem corda mas com um tipo de colchão (crashpad) que se usa para proteger uma possível queda, além de pessoas que te ajudam a cair nesse colchão (chamado de spotters). De fato, Hampi, nossa primeira parada na Índia, é o maior lugar do mundo para se praticar boulder, além de ser um destino turístico bastante conhecido no centro da Índia. Chegamos de avião de Kuala Lumpur a Bangalore e a verdade é que a chegada não foi o choque do qual tanta gente comenta quando conta do primeiro contato com o país. Bangalore é uma cidade bastante parecida como muitas outras grandes cidades que vimos na Ásia, e é o centro da indústria de TI da Índia, o que a torna mais rica, limpa e organizada do que as famosas cidades de Delhi e Mumbai. Nosso plano para a Índia era passar uns 7 a 10 dias fazendo boulder em Hampi, e passar o resto do mês fazendo turismo em direção ao norte, até chegar na fronteira e cruzar ao Nepal, o último país a ser visitado nesse nosso ano sabático.

Chegando em Hampi, imediatamente nos apaixonamos pelo lugar: uma mistura de templos, blocos enormes de granito, palmeiras, campos de arroz, vacas, macacos, esquilos, elefantes, camelos... E, uma vez em Hampi Island (a parte mais tranquila de Hampi, saindo do centro do vilarejo e cruzando o rio), muitas boas vibrações e tranquilidade. Nos hospedamos no Goan Corner, uma pousada que uns amigos nos recomendaram, e o pessoal de lá era muito boa gente, principalmente a dona Shamila, segundo ela mesmo o “macho alfa” de um time que incluía o marido, os dois filhos, mais uns tantos funcionários e cinco cachorros (2 deles imensos). A comida indiana é uma delícia e no Goan Corner se comia especialmente bem.



















En el boulder per que resulti més divertit i alhora fanàtic, com més gent millor, i per sort del no res es va crear un grup de lo més variat i divertit, el Jou de Bilbo, l’Ernesto de Almeria, la Vari de Mèxic, l’Antonine i la Marie de la France, el Dilan de Bangalore i molts mes. Així que al final ens vam quedar dues setmanes apretant com a titans. Això si, hi fot una calor de la ostia, així que cada dia ens aixecàvem a les 6 del matí per escalar fins a les 10 i després a la tarda de les 5 a les 7, i les hores mortes enmig les passàvem xerrant, dormint, llegint, menjant (el menjar indià esta boníssim!!), gandulejant, vamos un estres, je je je.



No boulder, quanto mais gente, mais divertido e fanático se escala. Tivemos a sorte de conhecer muitas pessoas legais, formando um grupo bastante variado e divertido que incluiu o Jo da Espanha (País Basco) e a Vari do México, o Ernesto da Espanha, o Antonine e a Marie da França, o Dilan da Índia, e muitos mais. Assim, acabamos ficando um pouco mais de duas semanas por Hampi! Estávamos ao final da temporada de boulder (a melhor época é dezembro e janeiro, já que a partir de março / abril o calor é muito insuportável), e por isso acordávamos cada dia às 6 da manhã para escalar até umas 10 da manhã; depois, no final da tarde, a gente escalava entre as 5 e 7 da tarde. Nas horas mais quentes da tarde, passávamos conversando, dormindo, lendo, comendo (a deliciosa comida indiana!), pensando, enfim, uma vida bastante estressante!

















El fet de que faci tanta calor i estiguis escalant en granet, et deixa les pells dels dits “como el culo de un bebé”, així que també intercalàvem dies de descans que aprofitàvem per fer el turista, banyitos al riu, postes de sol, compres... i en una d’aquestes que la Lara i la Vari, es van comprar un Sari, el vestit típic que porten les dones a la Índia. El dia que se’l van posar la dona d’on estàvem allotjats li va dir que semblava indiana, i vam flipar ja que sembla ser que hi ha un estat del país, Nagaland, on la gent te aparença oriental, no en teníem ni idea!!

O calor, combinado com o granito (um tipo de rocha que corrói a pele), deixa a pele dos dedos bastante sensível, então a cada 2 ou 3 dias tirávamos um dia de descanso e aproveitávamos para visitar os templos e vilarejos da região, tomar banhos o rio, assistir ao pôr-do-sol de diferentes lugares, fazer compras... Num desses dias, aproveitei para comprar um sari, a roupa típica das mulheres indianas. Quando a Shamila me viu de sari, ela disse que eu parecia indiana, de uma região chamada Nagaland (no extremo nordeste da Índia), onde as pessoas parecem orientais. Não tinha nem ideia de que eu poderia parecer indiana! Japonesa, chinesa, coreana, tailandesa, isso sim; agora indiana?! Divertidíssimo!






Entre tanto boulder, va coincidir que celebraven el Holi. Una festa, per celebrar la arribada de la primavera, on la gent es torna boja enmig d’una guerra d’aigua barrejada amb tintes de diferents colors, el resultat final es que tothom acaba completament pintat de cap a peus. A més a més el fet que estigui plegat de nens i que no hi hagi alcohol li dona un aire molt wapo, molta felicitat  i alegria 100% pura!! O així es com ho vam viure!!

E, no meio de tanto boulder, veio o Holi, um grande festival na Índia para celebrar a chegada da primavera. As pessoas comemoram essa data jogando água misturada com tinta de diferentes cores e o resultado é que todo mundo acaba pintado da cabeça aos pés. Parecia um carnaval, e o fato de estar cheio de crianças e de que não havia álcool deu um clima muito bonito, muita alegria e felicidade 100% pura! Assim é como vimos e vivemos o Holi em Hampi!







Els dies van a anar passant, la temperatura anava pujant (arribant quasi als 40o C) i la gent anava marxant, estàvem arribant al final de temporada, tot havia estat perfecte si no fos per que al final l’Ernesto es va fotre el turmell en l’aire en una caiguda d’un bloc, una putada la  veritat. Així doncs al final amb una mica de mal gust de boca per aquest final accidentat, vam decidir que ja era hora de marxar cap a Mumbay i conèixer the real India!



Assim, os dias foram passando, a tempuratura foi subindo (chegando a quase 40oC durante a tarde) e as pessoas foram indo embora. A temporada estava acabando e tudo teria sido perfeito se não fosse por um acidente que tivemos nos últimos dias de escalada: o Ernesto caiu de um bloco e torceu o tornozelo, uma caída bastante feia. Assim, resolvemos também seguir adiante na viagem e ir para Mumbai, para conhecer um pouco da “verdadeira” Índia!



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